.a-stats { --akismet-color-mid-green: #357b49; --akismet-color-white: #fff; --akismet-color-light-grey: #f6f7f7; max-width: 350px; width: auto; } .a-stats * { all: unset; box-sizing: border-box; } .a-stats strong { font-weight: 600; } .a-stats a.a-stats__link, .a-stats a.a-stats__link:visited, .a-stats a.a-stats__link:active { background: var(--akismet-color-mid-green); border: none; box-shadow: none; border-radius: 8px; color: var(--akismet-color-white); cursor: pointer; display: block; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, 'Segoe UI', 'Roboto', 'Oxygen-Sans', 'Ubuntu', 'Cantarell', 'Helvetica Neue', sans-serif; font-weight: 500; padding: 12px; text-align: center; text-decoration: none; transition: all 0.2s ease; } /* Extra specificity to deal with TwentyTwentyOne focus style */ .widget .a-stats a.a-stats__link:focus { background: var(--akismet-color-mid-green); color: var(--akismet-color-white); text-decoration: none; } .a-stats a.a-stats__link:hover { filter: brightness(110%); box-shadow: 0 4px 12px rgba(0, 0, 0, 0.06), 0 0 2px rgba(0, 0, 0, 0.16); } .a-stats .count { color: var(--akismet-color-white); display: block; font-size: 1.5em; line-height: 1.4; padding: 0 13px; white-space: nowrap; } .e-con.e-parent:nth-of-type(n+4):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload), .e-con.e-parent:nth-of-type(n+4):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload) * { background-image: none !important; } @media screen and (max-height: 1024px) { .e-con.e-parent:nth-of-type(n+3):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload), .e-con.e-parent:nth-of-type(n+3):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload) * { background-image: none !important; } } @media screen and (max-height: 640px) { .e-con.e-parent:nth-of-type(n+2):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload), .e-con.e-parent:nth-of-type(n+2):not(.e-lazyloaded):not(.e-no-lazyload) * { background-image: none !important; } }

Portal de Notícias

[views count="1" print="1"]

Interrogatório de Bolsonaro: veja os principais pontos da fala do ex-presidente a Moraes

Facebook
WhatsApp

O ex-presidente Jair Bolsonaro depôs nesta terça-feira (10) ao Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Durante o interrogatório, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro negou envolvimento em uma trama golpista, minimizou as reuniões com militares e itiu que pode ter exagerado na retórica.

1. Negativa de golpe e de ameaças

Bolsonaro negou que tenha havido qualquer plano para um golpe de Estado.

Afirmou que, em “nenhum momento”, alguém o ameaçou de prisão, e que as Forças Armadas não aceitariam cumprir ordens ilegais.

Em seu depoimento, o brigadeiro Baptista Jr., ex-comandante da Aeronáutica, afirmou que, em reunião com os comandantes das Forças, no fim de 2022, Bolsonaro discutiu ruptura democrática. E que teria ouvido do general Freire Gomes, então comandantes do Exército, que teria que prender o então presidente se a ideia fosse adiante.

Bolsonaro negou a existência dessa conversa.

“As Forças Armadas têm missão legal. Missão ilegal não é cumprida. Em nenhum momento alguém me ameaçou de prisão.”

2. issão de conversas sobre alternativas ‘constitucionais’

O ex-presidente disse que houve reuniões com militares para discutir possíveis saídas dentro da legalidade, após a rejeição de uma petição do PL ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) questionando a segurança das urnas.

“As conversas eram bastante informais. Era conversa informal para ver se existia alguma hipótese de um dispositivo constitucional para a gente atingir o objetivo que não foi atingido no TSE. Isso foi descartado na segunda reunião.”

3. ‘Não tinha clima’ para golpe

Bolsonaro afirmou que não havia qualquer viabilidade para um golpe e que o ambiente político era de desmobilização.

“Não tinha clima, não tinha base minimamente sólida para fazer coisa.”

4. Defesa do voto impresso e críticas às urnas

O ex-presidente voltou a criticar o sistema eletrônico de votação, defendendo modelos adotados em países como Venezuela e Paraguai e afirmando que o sistema brasileiro é “inauditável”.

“No Paraguai, no meu entender, é o ideal. Como ou a existir nas últimas eleições até na Venezuela. Nós não podemos esperar que aconteça isso no Brasil para tomar uma providência.”

5. Desculpas a Alexandre de Moraes

Questionado sobre insinuações feitas no ado de que ministros estariam recebendo propina durante as eleições, Bolsonaro pediu desculpas a Moraes e disse que se tratava de um “desabafo” sem provas.

“Não tem indícios nenhum, senhor ministro. Me desculpe, não tinha qualquer intenção de acusar de qualquer desvio de conduta os senhores três.”

6. Minuta do golpe

Bolsonaro disse que não tem qualquer responsabilidade sobre a chamada “minuta do golpe” – documento encontrado com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres que previa uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a permanência de Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota nas urnas.

Segundo Bolsonaro, o texto foi apresentado de maneira superficial em uma televisão durante uma reunião, sem qualquer discussão aprofundada sobre o conteúdo.

“Foi colocado numa tela na televisão e mostrado de forma rápida ali”, disse.

“Tinha os ‘considerandos’ ali apenas. Não tinha cabeçalho, nem o ‘fecho’. Só isso.”

O ex-presidente negou qualquer envolvimento na redação ou alteração do documento:

“Não escrevi, não alterei, não digitei nada. Não tenho responsabilidade sobre essa minuta.”

E reforçou que a proposta foi imediatamente descartada:

“Não se discutiu nada além disso. Foi abandonada qualquer possibilidade de ação constitucional.”

A versão de Bolsonaro contradiz o que disse Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e delator no processo. No depoimento dado ao STF, Cid afirmou que o então presidente não apenas teve o à minuta, mas também sugeriu alterações. Segundo Cid, Bolsonaro teria retirado nomes de diversas autoridades listadas para prisão e deixado apenas o nome do ministro Alexandre de Moraes.

7. Isolamento e conversas com militares

Bolsonaro relatou que, após perder a eleição, viveu um “vazio” e procurou generais para conversas amigáveis.

“Conversei sim com militares, de forma isolada, para trocar informações sobre a conjuntura, porque quando você perde uma eleição, é um vazio que o senhor não imagina. Esse vazio muitas vezes era preenchido com visita e conversa amigável entre eu e alguns oficiais generais das Forças Armadas.”